Representantes da Bosch, Sanasa, CPFL e Pirelli receberam certificado nesta terça-feira, dia 18, em cerimônia na Sala Azul.
Bosch e Pirelli são empresas que fazem parte da Rinem Campinas e estamos muito orgulhosos que tenham conseguido tamanha honraria.
O Selo Empresa Resiliente, em sua primeira edição, foi entregue nesta terça-feira, 18 de junho, a corporações que investem e mantêm ferramentas para a redução de riscos de desastres em Campinas. Receberam a certificação as empresas Bosch, Sanasa, CPFL e Pirelli, durante cerimônia realizada na Sala Azul do Paço Municipal.
As corporações foram selecionadas com base em critérios como implementação de projetos e atividades para atingir as metas do Quadro de Sendai – acordo da Organização das Nações Unidas (ONU) para Redução de Riscos de Desastres; conscientização do setor privado; influência no ramo de atuação; troca de experiências; e práticas catalisadoras de inovação em resiliência.
Receberam os prêmios, em nome de suas empresas, o consultor de relacionamento da CPFL Paulista, Fernando Amaral Zica; o diretor de Operações da Bosch Brasil, Fernando Granjeiro; o gerente da Pirelli para a América Latina, Valter Gomes Novais; e o presidente da Sanasa, Manoelito Magalhães.
Segundo o prefeito de Campinas, Dário Saadi, é um orgulho para a cidade ter empresas que, além de terem atuação importante em suas áreas, também trabalham a resiliência, a prevenção e a redução dos riscos de desastres. “Parabéns a todas as empresas que foram agraciadas com o Selo. Isso mostra sua preocupação com o enfrentamento dos eventos climáticos extremos e principalmente com a criação da cultura da resiliência”, afirmou.
Presente no evento, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Adriana Flosi, ressaltou que o Selo é um diferencial para Campinas, que é reconhecida mundialmente como campeã de resiliência. “É um momento muito importante poder entregar esse Selo para o qual a Defesa Civil e a comissão trabalharam tanto para que se tornasse realidade”, afirmou. O secretário de Governo, Michel Abrão, reforçou que a parceria entre o poder público e o setor privado ajuda demais a cidade e a prática da resiliência é algo que auxilia na própria longevidade das empresas.
De acordo com o coordenador e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, o Selo é extremamente importante. “São empresas que estão alinhadas com uma estratégia internacional para a redução de risco de desastres e, se houver alguma questão mais grave, existe um plano de continuidade de negócios, para que consigam se restabelecer e ajudar a comunidade”, disse
Marco para Campinas
Fernando Perez, vice-presidente do Conselho Global da Aliança do Setor Privado para Sociedades Resilientes a Desastres (Arise) do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR), destacou que o Selo é um marco e uma inovação não só para Campinas mas para todo o mundo, por ser o primeiro a ter os critérios da Arise. “Isso só vem coroar o trabalho de Campinas, que é referência mundial na redução do risco de desastres e resiliência”, afirmou.
O consultor de relacionamento da CPFL, Fernando Amaral Zica, disse que a empresa está muito orgulhosa da conquista. “Para nós segurança é inegociável e resiliência tem muito a ver com isso. Temos em Campinas ferramentas e pessoas capacitadas para enfrentar isso e colocar propostas que garantam resiliência e enfrentamento de qualquer que seja o evento”, afirmou.
Já para o presidente da Sanasa, Manoelito Magalhães, a visão da corporação é que ser uma empresa resiliente significa transformar Campinas em uma cidade resiliente. “E para isso, implantamos o Plano Campinas 2030 de Segurança Hídrica, que visa garantir o abastecimento de água em Campinas com regularidade e qualidade em situações extremas. Temos sempre que buscar garantir o abastecimento de água que é essencial à vida”, disse.
Sobre o Selo
Criado pela lei nº 16.020, de novembro de 2020, e regulamentado por decreto, em julho de 2023, o Selo tem como objetivo reconhecer as empresas localizadas em Campinas que aplicam esforços, invistam e mantenham no município ferramentas ou iniciativas efetivas para a redução de riscos de desastres, considerando prevenção, preparação, resposta e/ou reconstrução.
A Defesa Civil faz a seleção com auxílio de uma comissão organizadora. Integram a comissão: Secretaria de Governo; de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação; de empresa membro ou ex-membro da Aliança do Setor Privado do Escritório da ONU para a Redução do Risco de Desastres; Ceped Unicamp; Bombeiros; e Comitê da Cidade Resiliente.
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